A Mostra Museu: Arte na Quarentena une arte, música e tecnologia como dispositivo a serviço de aproximar público, obra e artista na plataforma multimídia do projeto e uma exposição a céu aberto.
Estruturado como um projeto híbrido – online e offline -, a Mostra Museu traz uma intersecção entre artes visuais com recorte mundial e a produção musical brasileira, e visa dar luz à produção artística realizada durante o período de isolamento social imposto pela pandemia. Além disso, propõe reflexões sobre sentimentos e percepções do que estamos vivendo.
Para o eixo de artes visuais, a Mostra recebeu as inscrições via convocatória de trabalhos produzidos a partir de 12 de março de 2020 – dia que foi decretado estado de calamidade pública pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em dois formatos finais: vídeo e imagem – que apresentam em si diferentes linguagens: criações digitais, desenho, design gráfico, pintura, fotografia, grafite, poesia visual, vídeo arte, colagem, instalação, performance, body art, entre outras manifestações híbridas.
A seleção feita pela curadoria da Mostra, composta por Ana Carolina Ralston e The Covid Art Museum (CAM), foi realizada em duas etapas: a primeira seleção com base no acervo do CAM, enquanto a segunda via inscrições realizadas através das nossas plataformas.
Ao todo foram mais de 1.200 inscritos de 40 países diferentes, cerca de 200 trabalhos foram selecionados junto aos depoimentos do artistas que contam sobre os seus processos de criação durante a pandemia, e a concepção dos trabalhos
Para o eixo de musica, a convite do curador Pedro Henrique França, artistas contemporâneos da cena musical brasileira que criaram inspirados neste período, integram a coletânea do Mostra com seus novos trabalhos. As playlists e videoclipes são divididas nas categorias Lado A: Agora Presente, focada em artistas consagrados que se reinventaram durante a pandemia; e Lado B: Olhar no Futuro, centrada em novos talentos.
O acervo da Mostra Museu: Arte na Quarentena está disponível integralmente aqui na plataforma do projeto, no Spotify e em exposições que acontecem nos mobiliários urbanos em espaço público, onde o público através de código QRcode tem acesso a todo o conteúdo.